A matéria saiu no jornal Diário de São Paulo (edição de 05/07) e entre as novidades está a revitalização do Largo da Concórdia, que ganhou este nome porque “O dono do terreno, em férias em Paris, se apaixonou por uma garota que conheceu na Place de la Concorde. De volta a São Paulo, doou a área à Prefeitura com pedido de que a região se chamasse Concórdia”. Creio que reformar a praça e torna-la com ares de Paris será meio dificil porque não temos cultura em preservação de praças e fontes.
Segundo o arquiteto Márcio Lupion a idéia é de “Não precisa abrir nenhuma porta ou quebrar qualquer janela para transformar cada fachada em cartão postal. Basta corrigir o cenário urbano esteticamente”. Se a idéia é trazer a vida milhares de antigas construções abandonadas na região, tudo isso é fabuloso.
Agora, o consultor Luiz Paulo Pompéia consultor, diretor da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp) - que é uma empresa que trabalha para o setor imobiliário fazendo levantamento onde poderá ser erguido mais um edifício - , explica que as edificação ultrapassadas ocupam grandes áreas e que antigos casarões velhos e antigas indústrias podem se transformar em áreas residenciais
Esta empresa tem este tipo de pensamento entre requalificar e manter a história do bairro? Está provado de que não precisa se construir mais prédios para que uma região seja valorizada. No meu raciocínio o que a cidade de São Paulo precisa é estudar um meio de ter uma região comercial e manter as pessoas morando naquele mesmo lugar. Aqui onde se trabalha não se mora, tornando esses lugares em verdadeiros desertos principalmente a noite.
Creio que a idéia do arquiteto esteja mais dentro do contexto quando se fala da preservação da história arquitetônica do bairro. A região do Gasometro é um belo exemplo desta preservação, mas tem muita coisa abandonada na região. É acompanhar para ver o que vai acontecer.
Matéria do Diário de São Paulo
Rua do Gasômetro, Brás.
Rua Domingos Paiva, Brás
Av. Rangel Pestana, Brás.
Fotos: Hélio Bertolucci Jr. ©
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