Agradeço os recados no Blogspot, Wordpress e os emails que recebi de inúmeras pessoas, amigos, amigos de trabalho, familiares, sobre este trabalho.
Recebi até um comentário para "entrar com uma ação contra o Estado para deter o mercado imobiliário que degrada a cidade...."
Deixo este trabalho aos próprios órgaos, ou para as ONGs competentes que precisam e devem fiscalizar a cidade. Aliás, em tempo, como anda a contratação dos fiscais que fariam este trabalho para o Conpresp?
De tantos recados, quero salientar um, que infelizmente não sei o autor, ou autora, pois postou como anônimo. (A autora da mensagem abaixo entrou em contato por email e chama-se Regina. Obrigado Regina pela mensagem)
Ao ler o artigo sobre o seu “hobby”, que é um trabalho e tanto, lembrei-me de um trecho de um texto de Hobsbawm (na obra O Mundo depois da queda).
“A barbárie (...) é antes um subproduto da vida num contexto social e histórico particular (...) A expressão “street wise”, ao indicar a atual adaptação das pessoas à vida numa sociedade sem as regras da civilização retrata bem o que quero dizer. Ao compreender a expressão, todos nós nos adaptamos a viver numa sociedade que, pelos padrões de nossos avós ou pais é incivilizada. Nós nos acostumamos a isso. Não quero dizer que ainda não podemos ficar chocados com este ou aquele exemplo. Ao contrário, ficar periodicamente chocado com alguma coisa horrorosamente fora do comum faz parte da experiência: ajuda a ocultar o quanto nos tornamos acostumados à normalidade do que nossos pais teriam considerado uma vida sob condições desumanas”.
(Hobsbawm,1995. Paz e Terra)
Acho que o seu trabalho desnuda o quanto nos acostumamos com a barbárie cotidiana, de tal forma que a demolição de nossa história arquitetônica parece um evento “natural”, inexorável de nossa “metropolização”.
Por favor, continue “nos chocando e impactando nosso olhar”.
Recebi até um comentário para "entrar com uma ação contra o Estado para deter o mercado imobiliário que degrada a cidade...."
Deixo este trabalho aos próprios órgaos, ou para as ONGs competentes que precisam e devem fiscalizar a cidade. Aliás, em tempo, como anda a contratação dos fiscais que fariam este trabalho para o Conpresp?
De tantos recados, quero salientar um, que infelizmente não sei o autor, ou autora, pois postou como anônimo. (A autora da mensagem abaixo entrou em contato por email e chama-se Regina. Obrigado Regina pela mensagem)
Ao ler o artigo sobre o seu “hobby”, que é um trabalho e tanto, lembrei-me de um trecho de um texto de Hobsbawm (na obra O Mundo depois da queda).
“A barbárie (...) é antes um subproduto da vida num contexto social e histórico particular (...) A expressão “street wise”, ao indicar a atual adaptação das pessoas à vida numa sociedade sem as regras da civilização retrata bem o que quero dizer. Ao compreender a expressão, todos nós nos adaptamos a viver numa sociedade que, pelos padrões de nossos avós ou pais é incivilizada. Nós nos acostumamos a isso. Não quero dizer que ainda não podemos ficar chocados com este ou aquele exemplo. Ao contrário, ficar periodicamente chocado com alguma coisa horrorosamente fora do comum faz parte da experiência: ajuda a ocultar o quanto nos tornamos acostumados à normalidade do que nossos pais teriam considerado uma vida sob condições desumanas”.
(Hobsbawm,1995. Paz e Terra)
Acho que o seu trabalho desnuda o quanto nos acostumamos com a barbárie cotidiana, de tal forma que a demolição de nossa história arquitetônica parece um evento “natural”, inexorável de nossa “metropolização”.
Por favor, continue “nos chocando e impactando nosso olhar”.
Finalizando, a foto divulgada na matéria da revista São Paulo, foi feita na Via de Pedestre dos Jornaleiros, uma passagem, ou uma antiga passagem que ia da Rua Itapeva, até a Antiga Saracura, hoje Rua Dr. Plinio Barreto, na bairro da Bela Vista.
2 comentários:
Olá! Fiquei encantada com o seu trabalho. Sou uma grande admiradora de construções antigas e sempre que passo na frente de uma fico maravilhada e, se abandonada, me sinto triste por pensar que nosso passado é totalmente ignorado. Aqui eu vi fotos de muitos lugares que já passei e que me chama mto a atenção! A partir de agora vou sempre acompanhar seu blog, é bom saber que existem pessoas preocupadas assim! Obrigada!
Oi Veridiana,
Que bom que gostou do blog. Está ai de que hobby também dá para fazer coisas legais e em pról de alguma coisa. Não consegui lhe responder diretamente, via e-mail. Apareça sempre neste espaço que está aberto a fotos e textos de outras pessoas.
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