quinta-feira, 29 de março de 2012

Cai mais um, em Pinheiros


Imagem: Google Stree View



Casarão cai e vizinhança quer salvar área verde


29 de março de 2012
3h 06
 
TIAGO DANTAS / JORNAL DA TARDE - O Estado de S.Paulo


Decisão judicial e mobilização de moradores não foram suficientes para impedir a demolição do casarão no número 740 da Rua João Moura, em Pinheiros, zona oeste da capital. O imóvel foi derrubado na madrugada de ontem. Agora, os vizinhos pretendem brigar para que os cerca de 2 mil m² de área verde do terreno sejam preservados.

Liminar concedida pela 8.ª Vara de Fazenda Pública da capital na segunda-feira impedia qualquer interferência no casarão até que o Conpresp avaliasse se iria abrir processo para tombar o imóvel. A Justiça notificou seis pessoas citadas no processo como proprietárias do terreno.

A incorporadora Helbor, que pretende construir um empreendimento comercial no local, não está nessa lista e informou ontem que não foi notificada judicialmente. Por isso, prosseguiu com a demolição do imóvel. A empresa alegou, ainda, que recebeu todas as autorizações necessárias da Prefeitura. Sobre a posse do terreno, a Helbor afirmou que está em "fase de aquisição". As seis pessoas citadas como proprietárias do imóvel no processo não foram localizadas ontem.

"A demolição foi um crime. Vamos pedir para a Justiça interditar o imóvel até que o Conpresp se pronuncie sobre o processo de tombamento. Vamos tentar preservar a área verde porque o imóvel, infelizmente, foi para o chão", disse Jorge Eduardo Rubies, presidente da Associação Preserva São Paulo. A associação havia feito um pedido de tombamento do casarão em 1.° de março e entrado com uma ação civil pública na segunda.

Matéria do jornal O Estado de S. Paulo






2 comentários:

Anônimo disse...

Moro na regiao. Qdo fiquei sabendo da compra do terreno do casao e toda a extensao ate a r teodoro sampaio (posto de gasolina e mais varias lojas), num retangulo perfeito, mandei um email para a construtora, pois ja se anunciava a demolição do casarão. No email sugeria que aproveitassem o casarão para mante-lo como oficina cultural/gastronomica/etc,até com o proprio nome da construtora (tipo Espaço Helbour) ainda mais se levando em conta a relação com a Praça Benedito calixto e a feira de sabado, numa forma semelhante ao shopping higienopolis, já que o terreno da esquina poderiam ser construidos 2 torres. Isso chamaria a atenção positivamente a Helbor, mas parece que eles ignoraram todos os apelos e ordens judiciais. Como é possivel não pensarem na historia e arquitetura sabendo que o lucro ja ia ser grande ja com a construção das 2 torres, mas a ganacia é cega e vao construir alem do mini shopping na base 4 torres...isso mesmo..4 torres...o transito vai parar completamente na regiao....O que deveria ser feito é a prefeitura interditar a obra e fazer reconstruir o casarão novamente! inclusive forçando a venda dessa parte do terreno para a instalação de um instrumento público!!!!Com tantas casinhas horriveis por ai, sempre destroem o mais bonito, e opior que as casinhas feias continuam ...E muito triste!

Hélio Bertolucci Jr. disse...

Isso não acontece só em Pinheiros, em muitos bairros da cidade. As construtoras estão pouco se lixando para a história da cidade. Foi o que aconteceu com a casa nº 91 da Av. Paulista, demoliram só para fazer a entrada de um empreendimento comercial.

Post acima, abaixo-assinado encabeçado pela ONG Preserva São Paulo